30 de janeiro de 2009

O gosto do café é sempre o mesmo ;)

Algumas pessoas se esforçam diariamente para ser o que não são, achando que mudar de personalidade é uma forma de agradar ao outro. Mulheres mudam para agradar seus homens, empregados mudam para agradar seus chefes, filhos mudam pra agradar seus pais, produtos mudam para agradar seus consumidores.

Eu sempre pareci, aos olhos alheios, contra mudanças. Eu definitivamente não gosto muito quando as coisas mudam, ainda mais sem avisos. Não gosto quando o sentido das ruas mudam, quando o preço do café muda, quando meu programa de tv muda de horário, ou quando o windows live muda 'pra melhor'. Eu achava que com o tempo as pessoas iam se adaptando a essas mudanças. Foi aí que eu descobri a fórmula mágica pra tudo isso: se adaptar. Você não precisa necessariamente mudar pra agradar alguém..a grande sacada é se adaptar alguém! Se adapatar aos seus costumes, se adapatar as regras da empresa, etc. Se adaptar SEMPRE, sem grandes mudanças, sem grandes sustos. Só se envolver e se adaptar ;)

27 de janeiro de 2009

Depressão sazonal volume I - Logo eu que amo a chuva.

Todo mundo tem um refúgio, uma amiga pra quem você pode chorar, uma tia que anda 30 km pra te buscar no meio de um sufoco e não te encontra em casa....
Fazem 3 dias que eu tomo banho as 3 da tarde e coloco pijama. Eu não saio do quarto e os copos de Nescau estão se acumulando na escrivaninha. Quando chove eu olho pra fora.Se faz Sol eu fecho e persiana.Se há música eu coloco os fones, se não há eu ligo a tv. Escrevem músicas para mim, dizem coisas legais ao telefone. Me convidam pra sair. Eu vou ao shopping, eu conheço caras, eu sinto ciúmes das garotas por aí. Mas parece tudo tão igual. Tão cinza e sem graça.Bem que dizem que a gente só dá valor ao que perde. Eu perdi meu ânimo, minha vontade de ir em festas. Perdi o entusiamo de ir pra faculdade. E o pior. perdi meu refúgio, perdi a pessoa pra quem eu liguei nas últimas semanas quando minha vida parecia um caos. Perdi quem me levou pra Ilha pra ver a vida como ela deveria ser. Perdi quem me entende e me pede pra aguentar... Me disseram que 400 km não é tão longe. Mas vai fazer falta.

Mas ainda uso lápis nos olhos e blush cor-de-rosa. Me disseram que estou mnorrendo aos pouquinhos. Mas e daí? Tenho muito mais que sete vidas. Eu recomeço, apago tudo. Dói, bastante, mas nada que um bom analgésico não resolva. Nada que um par de amigos novos não amenize, nada que uma festinha descolada não anime. Eu volto ao normal, daqui um tempo.

23 de janeiro de 2009

Guerras e Fórmula I

Quando eu tinha uns 13 anos eu não via o menor sentido na maioria das coisas que passavam no noticiário das 8 da noite. Eu não entendia porque em pleno século XX (na época) ainda existiam guerras entre países que metade da população mundial jamais teria ouvido falar se não fosse por conta de civis mortos. Não entendia porque jogadores de futebol promissores abandonavam o Brasil pra jogar em times estrangeiros que nunca ninguém conheceria também se não fosse por eles! E o maior de todos os meus 'não-entendimentos' era sobre a Fórmula I.
Um dia, com uma única palavra, eu aprendi a explicação pra tudo isso:dinheiro.
É meu bem, o dinheiro move mesmo montanhas, move armas, jogadores e carros. Na guerra, o que realmente está em jogo não é ganhar ou perder. É o dinheiro. Engraçado não é? Precisa-se de dinheiro para construir, destruir e reconstruir um pais inteiro. Jogadores de futebol correm atrás de muito mais coisas do que apenas uma bola. Eles correm atrás de dinheiro. E como falam por aí: 'pagando bem que mal tem?'. E a Fórmula I então?!?! Tem dinheiro circulando ali, dento dos motores, no uniforme dos corredores,nas paredes do autódromo. Em tudo. O dinheiro cria, motiva, destrói. É, e eu aqui achava que a Fórmula I era só um monte de gente que corria de carro por não ter o que fazer. Ainda bem que já faz uns anos que eu aprendi sobre tudo isso. ;)

11 de janeiro de 2009

Um rabisco de fim de tarde

..e eu que sempre achei que morava numa cidade pacata me dei conta de que não é sempre que posso andar despreocupada pela rua. Veja só que no outro dia encontrei, na esquina de casa o meu grande amor, foi morte súbita (:

9 de janeiro de 2009

Tudo que é demais enjoa.

Já dizia um orkuteiro por aí que tudo que é demais enjoa, de cortes de cabelo até sabores de Toddy. Ele estava certo, certíssimo, mas só fui me dar conta disso quando o cheiro da manteiga derretida (que eu comia com pão duas vezes por dia) começou a me embrulhar o estômago. Então eu comecei a notar que é esse enjôo que nos faz largar certos hábitos. E largar pessoas também (porque assim como as coisas e os hábitos, pessoas de mais enjoam!).
Foi aí que duas coisas ficaram bem claras.
A primeira, sobre as coisas e os hábitos: quando você enjoa deles você pode simplesmente largá-los, assim, de supetão mesmo!Ou quem sabe desapegar deles aos poucos. No meu caso com a manteiga eu simplesmente parei de consumir, de um dia para o outro (meu estômago agradece). E os dois potes de manteiga estão lá na geladeira para o caso de eu sentir saudades numa tarde dessas!
A segunda coisa que ficou bem clara tem a ver com as pessoas. Nós nos distanciamos dos amigos e familiares, namoros e casamentos esfriam e acabam. Mas por quê? Obviamente porque nós enjoamos das pessoas. Não pense que é loucura. Talvez não enjoamos do mesmo jeito que enjoamos da manteiga ou de uma música. É de um jeito diferente! (...) Ás vezes, sentir saudades é bom! Uma ligação a menos, um jantar a menos, uma noite a menos de alguma coisa, um dia de rotina a menos com alguém só nos deixa com mais vontade do outro, e aí ninguém precisa ficar guardado na geladeira. Experimente ;)