Existem coisas que simplesmente não vingam. Cosias que você até planta semente, a arvore cresce, mas ela nunca dá flores nem frutos.
As vezes nós mantemos coisas (e pessoas) em nossas vidas porque estamos acomodados, acostumados, habituados com a existência delas lá, mas isso não quer dizer que elas sirvam para alguma coisa.
Nós nos acomodamos debaixo da sombra da árvore que nunca dará frutos e ficamos nisso. Ok., nem todo mundo é assim, não quero generalizar, mas acho que todo mundo devia, de vez em quando, dar uma vasculhada na sua própria vida e avaliar se ainda é saudável ficar na sombra. Se ainda é saudável cultivar velhos hábitos, guardar certas coisas ou manter certos relacionamentos.
Se isso parece confuso pra você deve ser porque você não precise disso. Se você entendeu, ‘ficadica’ mas cuidado, nada de atitudes drásticas, tudo que é demais faz mal ;)
29 de março de 2009
22 de março de 2009
Pânico, medos e manias.
Uma das últimas comunidades que me chamaram a atenção no incrível mundo do orkut chamava-se ‘pânico de perguntas pessoais’. Me identifiquei, é claro!
Por definição, pânico é um terror infundado, uma reação descontrolada frente algum perigo. Pra mim o pânico é a ausência súbita de fala, a garganta seca, os joelhos trêmulos e o olhar atônito. É o que me acontece quando perguntam o que eu fazia em tal lugar com fulano gesticulando como uma louca (!).
O problema é mesmo a interrogação. Interrogações demonstram interesse..se perguntam é porque interessa, porque parece realmente interessante pra um dos lados da historia: o lado curioso.
É isso que me deixa em pânico. O fato de que minha vida pessoal possa interessar à outra pessoa. Se eu conto, por livre e espontânea vontade, não parece assustador, se me perguntam parece um bicho de sete cabeças.
É por isso que eu dou uma risada nervosa, um meio sorrido, uma piscadela e desconverso...saio de fininho antes que o bicho pegue!
Por definição, pânico é um terror infundado, uma reação descontrolada frente algum perigo. Pra mim o pânico é a ausência súbita de fala, a garganta seca, os joelhos trêmulos e o olhar atônito. É o que me acontece quando perguntam o que eu fazia em tal lugar com fulano gesticulando como uma louca (!).
O problema é mesmo a interrogação. Interrogações demonstram interesse..se perguntam é porque interessa, porque parece realmente interessante pra um dos lados da historia: o lado curioso.
É isso que me deixa em pânico. O fato de que minha vida pessoal possa interessar à outra pessoa. Se eu conto, por livre e espontânea vontade, não parece assustador, se me perguntam parece um bicho de sete cabeças.
É por isso que eu dou uma risada nervosa, um meio sorrido, uma piscadela e desconverso...saio de fininho antes que o bicho pegue!
1 de março de 2009
Liberdade, igualdade e utopia
Na antiga Atenas, quando surgiram os primeiros vestígios de democracia, todos os homens atenienses maiores de 18 anos podiam ter vida política. Eles eram todos livres e portanto iguais. Mulheres e cidadãos não atenienses eram impedidos de qualquer tipo de expressão ou manifestação política. Aristóteles já havia dito por aí muito (ou pouco) antes (ou depois) disso que a ‘liberdade é o princípio básico da democracia’.
Mentira.
Liberdade já foi critério de igualdade. Mas naquela época os poucos cidadãos que podiam participar da primitiva democracia eram limitados pelo fator poder. Podia mais quem tinha mais. Sim, já naqueles tempos os ricos tinham voz e os pobres, tão livres quanto eles, ficavam a mercê de suas decisões.
O caráter material sempre limitou a igualdade, e portanto, a liberdade.
E hoje, se a constituição diz que somos todos iguais perante a lei é porque nada mudou. Ainda quem possui propriedade, dinheiro e bens materiais é mais livre.
Ou não. Pois ‘o homem com o objetivo de garantir sua propriedade coloca limites à sua própria liberdade’ (Locke).
É aí que eu concordo com a idéia de que nós não nascemos todos livres e iguais. É o sistema econômico, político e social em que vivemos que dita isso. Ser ou não ser, ter ou não ter.
(Por enquanto que se ****** os acentos.)
Mentira.
Liberdade já foi critério de igualdade. Mas naquela época os poucos cidadãos que podiam participar da primitiva democracia eram limitados pelo fator poder. Podia mais quem tinha mais. Sim, já naqueles tempos os ricos tinham voz e os pobres, tão livres quanto eles, ficavam a mercê de suas decisões.
O caráter material sempre limitou a igualdade, e portanto, a liberdade.
E hoje, se a constituição diz que somos todos iguais perante a lei é porque nada mudou. Ainda quem possui propriedade, dinheiro e bens materiais é mais livre.
Ou não. Pois ‘o homem com o objetivo de garantir sua propriedade coloca limites à sua própria liberdade’ (Locke).
É aí que eu concordo com a idéia de que nós não nascemos todos livres e iguais. É o sistema econômico, político e social em que vivemos que dita isso. Ser ou não ser, ter ou não ter.
(Por enquanto que se ****** os acentos.)
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