Sabe o que eu mais gosto nas coisas? O começo. Um começo pode ser fácil ou díficil, mas é sempre memorável. Os melhores começos têm gosto de chocolate. Eles te fazer sorrir, são donos dos últimos pensamentos seus antes de dormir.
Os finais são sempre estranhos, deixam um gosto de quero mais ou um alívio no peito. E mesmo que deixem o alívio eu não gosto de finais. Odeio quando vou chegando ao final de um livro, de um filme, de um rolo, um namoro, uma amizade. Mas tudo bem, as coisas (todas elas) são mesmo finitas. Não há o que discutir.
Há tambem os recomeços, eu por exemplo recomcei a ler um livro ontem, e ele continua com o mesmo gosto de chocolate que da primeira vez. Eu já sei o final, é amargo. É como café, todas as manhãs ele começa doce e quente e termina amargo. Pelo menos os recomeços têm a vantagem de te preparar.
Tenho uma amiga que sempre diz que, em relacionamentos, mulheres acreditam mais em recomeços do que os homens. Bom, eu também quase acho isso, mas tenho uma visão diferente...gosto de recomeçar as mesmas coisas com pessoas diferentes ;) e estar sempre preparada para o final, mas sem apressá-lo, sem amargá-lo, sem medo.
Enfim, não deu certo? Volte, e comece do zero, ou do um, ou dois, mas comece.
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'Sonhar é muito confortável, desde que não sejamos obrigados a fazer aquilo que planejamos. Assim não passamos por riscos, frustrações, momentos dificeis...'
[Maria - do livro que recomecei a ler - 11 Minutos - de Paulo Coelho]
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7 de outubro de 2009
18 de setembro de 2009
Mulheres
Hoje, no caminho pra casa eu conversei com um 'ex'-professor que me deixa hiperativa. Sério, eu poderia falar com ele sobre milhões de coisas ao mesmo tempo. Então eu pensei em chegar em casa e escrever um post delirante sobre dancinhas e musiquinhas consagradas do cinema, como aquela da Mia Wallace (interpretada pela Uma Thurman) dançando 'Girl, u'll be a woman soon' na sala da sua casa ou a estonteante cena, com direito às botas pretas de Julia Roberts, no filme Pretty Woman...mas aí eu comecei a pensar: 'musiquinhas consagradas, dancinhas memoráveis, filmes dignos de serem lembrados e é claro AS MULHERES.'
São afinal, as mulheres, que tornam tão peculiares as coisas mínimas da vida. Grandes autores como García Marques e Arnaldo Jabor conheciam muito bem as mulheres. E grandes mulheres também se conheciam infinitamente. Mas cada um tinha o seu jeito de ver, escrever e retratar os desejos e anseios mais profundos desse ser. Alguns afirmam que as mulheres são o 'sexo frágil' e que não devem abdicar esse status para se tornar uma mulher moderna. Penso eu que a maior parte das pessoas que pensam assim são homens, e assim pessam porque têm medo de perder para o sexo frágil. Alguns afirmam que as mulheres são poderosas manipuladoras de mentes, principalmente as juvenis e a masculinas. Tambem não concordo, porque se assim fosse, mais mulheres seriam engajadas na política.
Mas enfim, acredito que as mulheres mantêm na verdade uma linha tênue entre o fragilidade e a voracidade que podem ter. E que na verdade elas caminham tranquilamente nessa linha, resbalando nos problemas como a idade, a gravidade, o tempo, o salário, o preço da pedicure, aquele cafajeste que as faz feliz e por aí vai...O que eu quero dizer é que nem todas as mulheres são iguais, que nem todas caminham para o mesmo lado ou resbalam nos mesmo problemas...enquanto algumas querem manter sempre a fragilidade e a beleza feminina outras querem ser deusas do sexo, enquanto algumas querem casa, filhos e carro na garagem outras querem empresas, fama e poder...há também as que querem tudo, e que no final acabam num boteco, bebendo seu martini, sozinhas.
Eu, aos 19 anos permito-me parafrasear Machado de Assim e dizer que sou mulher por dentro e por fora, da direita para a esquerda e mulher por todos os lados, e só sei que quero ser feliz, por enquanto ser rugas ;)
São afinal, as mulheres, que tornam tão peculiares as coisas mínimas da vida. Grandes autores como García Marques e Arnaldo Jabor conheciam muito bem as mulheres. E grandes mulheres também se conheciam infinitamente. Mas cada um tinha o seu jeito de ver, escrever e retratar os desejos e anseios mais profundos desse ser. Alguns afirmam que as mulheres são o 'sexo frágil' e que não devem abdicar esse status para se tornar uma mulher moderna. Penso eu que a maior parte das pessoas que pensam assim são homens, e assim pessam porque têm medo de perder para o sexo frágil. Alguns afirmam que as mulheres são poderosas manipuladoras de mentes, principalmente as juvenis e a masculinas. Tambem não concordo, porque se assim fosse, mais mulheres seriam engajadas na política.
Mas enfim, acredito que as mulheres mantêm na verdade uma linha tênue entre o fragilidade e a voracidade que podem ter. E que na verdade elas caminham tranquilamente nessa linha, resbalando nos problemas como a idade, a gravidade, o tempo, o salário, o preço da pedicure, aquele cafajeste que as faz feliz e por aí vai...O que eu quero dizer é que nem todas as mulheres são iguais, que nem todas caminham para o mesmo lado ou resbalam nos mesmo problemas...enquanto algumas querem manter sempre a fragilidade e a beleza feminina outras querem ser deusas do sexo, enquanto algumas querem casa, filhos e carro na garagem outras querem empresas, fama e poder...há também as que querem tudo, e que no final acabam num boteco, bebendo seu martini, sozinhas.
Eu, aos 19 anos permito-me parafrasear Machado de Assim e dizer que sou mulher por dentro e por fora, da direita para a esquerda e mulher por todos os lados, e só sei que quero ser feliz, por enquanto ser rugas ;)
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15 de fevereiro de 2009
Homens - Ruim sem eles, pior com eles.
Eu sempre relutei em escrever sobre homens. Na minha lista de assuntos eles seriam os últimos que eu iria mencionar. Mas como metade das coisas que eu planejo não acontece tive que priorizar os homens!
Eles são mesmo um assunto um tanto quanto complicado. Afinal, são homens! Meu receio em falar deles é por não saber ser sutil. Aliás, acho que é mesmo muito mais fácil ser sutil quando se trata da mulher. Arnaldo Jabor, por exemplo, sempre que vai por a mulher em pauta consegue ser leve nas palavras, bem sutil. Já Paulo Coelho, quando faz nascer mulheres nas páginas de seus livros, é engenhoso do princípio ao fim, sutil. Porém não há como fazermos isso com os homens. Pelo menos eu não consigo.
Talvez não consiga porque eu não os entenda, ou porque os ame de mais, ou porque por vezes eu os odeie de mais! Ou porque eu assista comédias românticas de mais, ou simplesmente porque mulheres como eu talvez (talvez!) sejam mais complicadas que os homens.
Homens, um blog ruim sem eles e pior com eles ;)
Eles são mesmo um assunto um tanto quanto complicado. Afinal, são homens! Meu receio em falar deles é por não saber ser sutil. Aliás, acho que é mesmo muito mais fácil ser sutil quando se trata da mulher. Arnaldo Jabor, por exemplo, sempre que vai por a mulher em pauta consegue ser leve nas palavras, bem sutil. Já Paulo Coelho, quando faz nascer mulheres nas páginas de seus livros, é engenhoso do princípio ao fim, sutil. Porém não há como fazermos isso com os homens. Pelo menos eu não consigo.
Talvez não consiga porque eu não os entenda, ou porque os ame de mais, ou porque por vezes eu os odeie de mais! Ou porque eu assista comédias românticas de mais, ou simplesmente porque mulheres como eu talvez (talvez!) sejam mais complicadas que os homens.
Homens, um blog ruim sem eles e pior com eles ;)
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