Mostrando postagens com marcador pais. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador pais. Mostrar todas as postagens

20 de junho de 2009

Sem sal nem açúcar

Nunca gostei das coisas sem gosto. Sem sal nem açúcar como diria minha mãe. Nunca gostei de garotas tons pastéis, que dizem sim pra tudo ou não pra tudo. Nunca fui adepta do meio termo. Nunca fui nem oito nem oitenta.
E quem fala comigo agora sai por ai cantanto 'hot saw, hot see' dizendo que eu não sou mais cheia de graça como eu era antes. Que eu ando meio bege.
E que tudo bem se eu nunca fui a mais bonita, a mais inteligente ou a mais engraçada. E se eu só fico conhecida por tomar mais cafés durante a aula, que eu tenho acessos de loucura, que eu me apego e desapego como quem troca de roupa...
Tudo bem, eu nunca esperei aprovação de ninguém. Quem sabe eu seja até como essas celebridades. Ou como as pessoas normais são quando estão na frente do espelho do banheiro. Sei lá.

Quem sabe eu tenha mudado por que amei de mais, ou de menos.
Ou por que não me importo com dinheiro ou com moda.
Quem sabe eu tenha mudado justamente por que sempre evito mudanças.
Ou por influencia dos meus pais.
Ou por que as pessoas simplesmente mudam, e pode ser pra pior!

Whatever.

30 de abril de 2009

Jogue tudo para o alto, mas não sempre

Já comentei o que eu acho sobre mudanças?
É, eu não gostava delas. Passado. Eu mudei, e uffa comecei a notar que mudanças não são tão assustadoras asssim. Quem não tem problema mudar a comoda de sapatos de lugar uma vez ou outra, vc vai bater na quina dela por algumas semanas, mas depois se acostuma, e tudo que era novo e diferente para a ser normal como qualquer rotina.

Bom eu mudei quando decidi que vou trancar minha faculdade. Talvez isso não seja bem mudança, talvez seja também um pouco de evolução. Eu sempre fui contra pessoas que trancam a faculdade, acho desperdício de tempo. Ainda mais quando se é jovem.

Mas agora vendo por outro ângulo, o meu ângulo percebi que ainda há muito tempo pra se fazer o que se quer nessa vida. E que se você resolver jogar tudo para o alto tem sempre alguém ao seu lado que vai te ajudar a segurar as coisas quando elas começarem a cair.

Tudo bem, não vou mais ter o café da faculdade, nem a biblioteca mais fudida de todas, nem vou poder ficar reparando nas patricinhas. Mas vou fazer um curso com meu pai (segredo ainda), passar mais tempo com ele, aprender coisas novas, e por que não mudar mais e mais?

13 de fevereiro de 2009

O metrô e os pais.

Eu sempre morei em cidade pequena, e o que é pior, sempre na mesma cidade. Mas isso não quer dizer que se me largarem numa cidade grande eu não saiba me virar. É verdade que de carro eu não tenho o mínimo de senso de direção, mas de a pé e com algum dinheiro no bolso eu sempre chego em algum lugar. Já meu pai atrás de um volante se vira muito bem em qualquer lugar, mas a pé, de taxi ou de ônibus o pobrezinho tem muita informação e pouca ação.

Imagine você que estávamos eu, meu pai, minha irmã e minha mãe em São Paulo, o que já tende a ser muito pior do que estar sozinha em São Paulo, já que alguém sempre acaba ficando pra traz. Saímos os 4, minha irmã pra ajudar estava com aquele mau humor típico dos 15 anos. Fomos fazer compras no Brás, o paraíso dos atacadistas e também dos varejistas que vem de cidades pequenas ;). Enfim, ia ser tudo muito fácil, era só entrarmos no trem indicado pelo meu tio e descermos quatro estações mais além.Mas nada é fácil em família!

Primeiro porque minha mãe não sabe andar de bolsa em SP. Segundo que minha irmã sempre ficava pra trás. Terceiro que minha mãe não sabe usar o lado direito da escada (mas isso é uma outra história que eu explico mais tarde) E quarto: metrô é assim ‘vapt vupt’, mas ninguém avisou isso aos meus pais. Foi aí que num instante de distração eu e minha mãe entramos no trem e minha irmã e meu pai ficaram para fora. Mas nem deu tempo da minha mãe ficar desesperada porque em menos de 7 minutos chegamos ao Brás. Eu disse: ‘mãe relaxa, daqui 2 minutos eles chegam’. Dito e feito. Pra minha sorte. ;)