O carnaval, assim como a maioria dos feriados, surgiu em decorrência de algum fato cristão. No século XI era uma festa de ‘adeus a carne’ que precede a quaresma (período em que para os cristãos não se pode comer carne). De lá para cá a festa tornou-se capitalista é claro. E isso não aconteceu só aqui no Brasil não, mas é em Salvador que acontecem o maior carnaval do mundo, a festa popular que reúne a maior massa humana bêbada já vista! Mulheres usando apenas tapa-sexo (com hífen ou sem hífen?), abadas milionários e distribuição gratuita de camisinha, é lá por novembro o resultado ;)
Aqui no sul a história é um pouco diferente, mas ainda sim capitalista. Curitibanos saem da capital rumo ao litoral. E não interessa se será o litoral paranaense, com seus ‘trios’ elétricos de funk nas pracinhas dos balneários ou o catarinense, com seu carnaval eletrônico e sua agitada vida social. Mas há também aqueles que preferem o sossego de seus apartamentos em Curitiba, seus livros e quem sabe até seu trabalho, afinal quem foi que disse que carnaval é feriado? A folhinha? Hahaha ironia, pois não é.
Mas enfim, acima de tudo isso mora o preconceito. Se você diz que gosta de carnaval perguntam para qual escola de samba você daria o coração. Se você não gosta te impedem até de sair de casa, e acreditam que você devem ficar trancado no seu quarto com seu Ipod no ouvido. Mas pêra aí! E se você quiser odiar carnaval no litoral? Ou se quiser amar carnaval em Curitiba? Eu por exemplo, acho o carnaval de Olinda uma festa cultural maravilhosa (e capitalista também) mas nem por isso vou para lá, Acho que 3 dias (ou 4?) de desfiles de escola de samba são sim culturais e economicamente favoráveis, mesmo que um tanto quanto promíscuos. E acho também que você pode não querer ficar em Curitiba nesse ‘feriado’ mas não precisa necessariamente encher a cara no litoral, dançar funk em público, e parecer uma macaco na rua! Nada contra, mas é tudo uma questão de gosto. ;)
25 de fevereiro de 2009
15 de fevereiro de 2009
Homens - Ruim sem eles, pior com eles.
Eu sempre relutei em escrever sobre homens. Na minha lista de assuntos eles seriam os últimos que eu iria mencionar. Mas como metade das coisas que eu planejo não acontece tive que priorizar os homens!
Eles são mesmo um assunto um tanto quanto complicado. Afinal, são homens! Meu receio em falar deles é por não saber ser sutil. Aliás, acho que é mesmo muito mais fácil ser sutil quando se trata da mulher. Arnaldo Jabor, por exemplo, sempre que vai por a mulher em pauta consegue ser leve nas palavras, bem sutil. Já Paulo Coelho, quando faz nascer mulheres nas páginas de seus livros, é engenhoso do princípio ao fim, sutil. Porém não há como fazermos isso com os homens. Pelo menos eu não consigo.
Talvez não consiga porque eu não os entenda, ou porque os ame de mais, ou porque por vezes eu os odeie de mais! Ou porque eu assista comédias românticas de mais, ou simplesmente porque mulheres como eu talvez (talvez!) sejam mais complicadas que os homens.
Homens, um blog ruim sem eles e pior com eles ;)
Eles são mesmo um assunto um tanto quanto complicado. Afinal, são homens! Meu receio em falar deles é por não saber ser sutil. Aliás, acho que é mesmo muito mais fácil ser sutil quando se trata da mulher. Arnaldo Jabor, por exemplo, sempre que vai por a mulher em pauta consegue ser leve nas palavras, bem sutil. Já Paulo Coelho, quando faz nascer mulheres nas páginas de seus livros, é engenhoso do princípio ao fim, sutil. Porém não há como fazermos isso com os homens. Pelo menos eu não consigo.
Talvez não consiga porque eu não os entenda, ou porque os ame de mais, ou porque por vezes eu os odeie de mais! Ou porque eu assista comédias românticas de mais, ou simplesmente porque mulheres como eu talvez (talvez!) sejam mais complicadas que os homens.
Homens, um blog ruim sem eles e pior com eles ;)
13 de fevereiro de 2009
O metrô e os pais.
Eu sempre morei em cidade pequena, e o que é pior, sempre na mesma cidade. Mas isso não quer dizer que se me largarem numa cidade grande eu não saiba me virar. É verdade que de carro eu não tenho o mínimo de senso de direção, mas de a pé e com algum dinheiro no bolso eu sempre chego em algum lugar. Já meu pai atrás de um volante se vira muito bem em qualquer lugar, mas a pé, de taxi ou de ônibus o pobrezinho tem muita informação e pouca ação.
Imagine você que estávamos eu, meu pai, minha irmã e minha mãe em São Paulo, o que já tende a ser muito pior do que estar sozinha em São Paulo, já que alguém sempre acaba ficando pra traz. Saímos os 4, minha irmã pra ajudar estava com aquele mau humor típico dos 15 anos. Fomos fazer compras no Brás, o paraíso dos atacadistas e também dos varejistas que vem de cidades pequenas ;). Enfim, ia ser tudo muito fácil, era só entrarmos no trem indicado pelo meu tio e descermos quatro estações mais além.Mas nada é fácil em família!
Primeiro porque minha mãe não sabe andar de bolsa em SP. Segundo que minha irmã sempre ficava pra trás. Terceiro que minha mãe não sabe usar o lado direito da escada (mas isso é uma outra história que eu explico mais tarde) E quarto: metrô é assim ‘vapt vupt’, mas ninguém avisou isso aos meus pais. Foi aí que num instante de distração eu e minha mãe entramos no trem e minha irmã e meu pai ficaram para fora. Mas nem deu tempo da minha mãe ficar desesperada porque em menos de 7 minutos chegamos ao Brás. Eu disse: ‘mãe relaxa, daqui 2 minutos eles chegam’. Dito e feito. Pra minha sorte. ;)
Imagine você que estávamos eu, meu pai, minha irmã e minha mãe em São Paulo, o que já tende a ser muito pior do que estar sozinha em São Paulo, já que alguém sempre acaba ficando pra traz. Saímos os 4, minha irmã pra ajudar estava com aquele mau humor típico dos 15 anos. Fomos fazer compras no Brás, o paraíso dos atacadistas e também dos varejistas que vem de cidades pequenas ;). Enfim, ia ser tudo muito fácil, era só entrarmos no trem indicado pelo meu tio e descermos quatro estações mais além.Mas nada é fácil em família!
Primeiro porque minha mãe não sabe andar de bolsa em SP. Segundo que minha irmã sempre ficava pra trás. Terceiro que minha mãe não sabe usar o lado direito da escada (mas isso é uma outra história que eu explico mais tarde) E quarto: metrô é assim ‘vapt vupt’, mas ninguém avisou isso aos meus pais. Foi aí que num instante de distração eu e minha mãe entramos no trem e minha irmã e meu pai ficaram para fora. Mas nem deu tempo da minha mãe ficar desesperada porque em menos de 7 minutos chegamos ao Brás. Eu disse: ‘mãe relaxa, daqui 2 minutos eles chegam’. Dito e feito. Pra minha sorte. ;)
4 de fevereiro de 2009
Carentes e bem resolvidos no mundo do Orkut!
Tempos atrás eu li um texto do meu ‘querido amigo’ Antonio Prata que começava com a clara afirmação de que ‘somos todos carentes’. Pra sintetizar o Prata dizia que aquela lista de visitantes recentes do Orkut só existia para suprir um pouco essa carência humana, nos fazendo sentir amados/desejados/interessantes ou até mesmo odiados por alguém. E que o Prata me desculpa se não foi isso que ele quis dizer, mas foi isso que eu entendi!
Para algumas pessoas é extremamente prazeroso abrir aquela página azulzinha todo santo dia e se sentir querido porque seus scraps, fãs e depoimentos aumentaram. Essas pessoas se sentem menos carentes por terem 800 ‘amigos’, 300 fotos descoladas e invejadas e mil comunidades que o fazem sentir ‘parte de algo muito maior’.
Não os culpo!Mas também existe o ‘lado B’.
O ‘lado B’ é uma turminha que na verdade forma uma grande massa de pessoas que gostam de se sentirem exclusivas.
Confuso? O.o Vou explicar.
O ‘lado B’ são pessoas que vivem num mundo mais alternativo, mais ‘clean’. Gostam de se sentirem exclusivos, personalizados, autênticos e porque não arriscar diferentes?! O ‘lado B’ ouve músicas que ninguém conhece (ninguém exceto todos os outros do ‘lado B’), eles têm poucos amigos no Orkut, participam de poucas comunidades com poucos membros. E, em geral orgulham-se de dizer que não são uma grande massa alienada.*
Salvo raras exceções, existem os que pertencem a esse lado por livre e espontânea ‘opressão’, são os socialmente excluídos por escolha alheia. O que o ‘lado B’ não sabe é que já tem gente de mais agindo como eles (ou querendo agir) e que eles são SIM uma grande massa! Claro, com suas características e peculiaridades e com mais nichos dentro dela, mais difícil de ser manipulada, mas ainda sim uma massa (carente de alguma coisa como qualquer ser humano).
*Eu exagero e generalizo ;)
Para algumas pessoas é extremamente prazeroso abrir aquela página azulzinha todo santo dia e se sentir querido porque seus scraps, fãs e depoimentos aumentaram. Essas pessoas se sentem menos carentes por terem 800 ‘amigos’, 300 fotos descoladas e invejadas e mil comunidades que o fazem sentir ‘parte de algo muito maior’.
Não os culpo!Mas também existe o ‘lado B’.
O ‘lado B’ é uma turminha que na verdade forma uma grande massa de pessoas que gostam de se sentirem exclusivas.
Confuso? O.o Vou explicar.
O ‘lado B’ são pessoas que vivem num mundo mais alternativo, mais ‘clean’. Gostam de se sentirem exclusivos, personalizados, autênticos e porque não arriscar diferentes?! O ‘lado B’ ouve músicas que ninguém conhece (ninguém exceto todos os outros do ‘lado B’), eles têm poucos amigos no Orkut, participam de poucas comunidades com poucos membros. E, em geral orgulham-se de dizer que não são uma grande massa alienada.*
Salvo raras exceções, existem os que pertencem a esse lado por livre e espontânea ‘opressão’, são os socialmente excluídos por escolha alheia. O que o ‘lado B’ não sabe é que já tem gente de mais agindo como eles (ou querendo agir) e que eles são SIM uma grande massa! Claro, com suas características e peculiaridades e com mais nichos dentro dela, mais difícil de ser manipulada, mas ainda sim uma massa (carente de alguma coisa como qualquer ser humano).
*Eu exagero e generalizo ;)
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