13 de fevereiro de 2009

O metrô e os pais.

Eu sempre morei em cidade pequena, e o que é pior, sempre na mesma cidade. Mas isso não quer dizer que se me largarem numa cidade grande eu não saiba me virar. É verdade que de carro eu não tenho o mínimo de senso de direção, mas de a pé e com algum dinheiro no bolso eu sempre chego em algum lugar. Já meu pai atrás de um volante se vira muito bem em qualquer lugar, mas a pé, de taxi ou de ônibus o pobrezinho tem muita informação e pouca ação.

Imagine você que estávamos eu, meu pai, minha irmã e minha mãe em São Paulo, o que já tende a ser muito pior do que estar sozinha em São Paulo, já que alguém sempre acaba ficando pra traz. Saímos os 4, minha irmã pra ajudar estava com aquele mau humor típico dos 15 anos. Fomos fazer compras no Brás, o paraíso dos atacadistas e também dos varejistas que vem de cidades pequenas ;). Enfim, ia ser tudo muito fácil, era só entrarmos no trem indicado pelo meu tio e descermos quatro estações mais além.Mas nada é fácil em família!

Primeiro porque minha mãe não sabe andar de bolsa em SP. Segundo que minha irmã sempre ficava pra trás. Terceiro que minha mãe não sabe usar o lado direito da escada (mas isso é uma outra história que eu explico mais tarde) E quarto: metrô é assim ‘vapt vupt’, mas ninguém avisou isso aos meus pais. Foi aí que num instante de distração eu e minha mãe entramos no trem e minha irmã e meu pai ficaram para fora. Mas nem deu tempo da minha mãe ficar desesperada porque em menos de 7 minutos chegamos ao Brás. Eu disse: ‘mãe relaxa, daqui 2 minutos eles chegam’. Dito e feito. Pra minha sorte. ;)

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