O carnaval, assim como a maioria dos feriados, surgiu em decorrência de algum fato cristão. No século XI era uma festa de ‘adeus a carne’ que precede a quaresma (período em que para os cristãos não se pode comer carne). De lá para cá a festa tornou-se capitalista é claro. E isso não aconteceu só aqui no Brasil não, mas é em Salvador que acontecem o maior carnaval do mundo, a festa popular que reúne a maior massa humana bêbada já vista! Mulheres usando apenas tapa-sexo (com hífen ou sem hífen?), abadas milionários e distribuição gratuita de camisinha, é lá por novembro o resultado ;)
Aqui no sul a história é um pouco diferente, mas ainda sim capitalista. Curitibanos saem da capital rumo ao litoral. E não interessa se será o litoral paranaense, com seus ‘trios’ elétricos de funk nas pracinhas dos balneários ou o catarinense, com seu carnaval eletrônico e sua agitada vida social. Mas há também aqueles que preferem o sossego de seus apartamentos em Curitiba, seus livros e quem sabe até seu trabalho, afinal quem foi que disse que carnaval é feriado? A folhinha? Hahaha ironia, pois não é.
Mas enfim, acima de tudo isso mora o preconceito. Se você diz que gosta de carnaval perguntam para qual escola de samba você daria o coração. Se você não gosta te impedem até de sair de casa, e acreditam que você devem ficar trancado no seu quarto com seu Ipod no ouvido. Mas pêra aí! E se você quiser odiar carnaval no litoral? Ou se quiser amar carnaval em Curitiba? Eu por exemplo, acho o carnaval de Olinda uma festa cultural maravilhosa (e capitalista também) mas nem por isso vou para lá, Acho que 3 dias (ou 4?) de desfiles de escola de samba são sim culturais e economicamente favoráveis, mesmo que um tanto quanto promíscuos. E acho também que você pode não querer ficar em Curitiba nesse ‘feriado’ mas não precisa necessariamente encher a cara no litoral, dançar funk em público, e parecer uma macaco na rua! Nada contra, mas é tudo uma questão de gosto. ;)
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